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Comer, rezar e decepcionar.

Eu sempre me considerei um cara bem bacaninha, compreensivo e feliz da vida com as mínimas coisas que eu consegui, mas sempre desejando mais. Como diz a música, “confesso que sou de origem pobre, mas meu coração é nobre, pois foi assim que Deus me fez”.

À medida que fui crescendo e envelhecendo (como ainda estou) fui tendo contado com as coisas e aprendizados que a vida oferece para todo mundo. Durante muito tempo eu gostei de ser solitário, brincar sozinho,sair sozinho e sem ter que dá satisfação pra ninguém, mas daí eu conheci ou fui apresentado a uma nova maneira que passei até a pegar gosto, que foi me dá com outras pessoas.

Por um tempo eu gostei muito e vivi relações amigáveis de maneira intensa e profunda. Com um tempo eu fui descobrindo que eu não era aquilo que todos diziam na minha frente e por trás falavam outras coisas a meu respeito, daí comecei a ser mais vigilante a respeito das pessoas, onde criei uma muralha e me fortaleci com uma armadura invisível, e passei a ser chamado de chato ou sisudo.

Conheci na faculdade um grupo de pessoas legais, umas mais que outras e com o passar do tempo essas pessoas foram sumindo e se afastando, e quando percebi, estava pertencendo a um grupo reduzindo, mas que eu passei a ter uma grande afinidade. Algumas dessas pessoas eu tenho o mais alto prestigio e por vezes sempre numa forma de agradecer suas parcerias eu compartilhei minhas vitórias.

Quero dizer que sou uma pessoa comum, gosto de quem não gosta de mim, já me apaixonei e sofri por essa paixão, perdi amigos de forma prematura, me odiei numa noite e me amei na manhã seguinte. Enfim eu vivo.
Conheci uma moça por que criei uma grande amizade e depois sem nada pensado me apaixonei por ela, com um tempo ela se sentiu ofendida com isso quando me declarei a ela, ela se envolveu com outra pessoa e a dois ano ela briga comigo, me humilha e eu deixo humilhar, ouço seus lamentos, assim como escuto o que eu não devo e mereço por ela se estressar com os outros, mas enfim, o que importa é a amizade.

Na noite passada eu só queria desaparecer do mundo com tamanha dor que ela me causou, nunca tinha sentido tanta mistura de sentimento negativo, eu até queria sentir raiva dela, mas não consegui. Meus olhos ficaram marejados, surgiu um nó na garganta e nenhuma lagrima caiu, a dor que me tomava. Inspirado no romance do titulo deste texto, eu consegui encontrar a palavra que escolhi pra ela Decepção Vivida.

Nunca me senti tão desapontado com uma pessoa, como me senti ontem. É incrível como as pessoas que mais gostamos e próximas da gente nos causam uma dor sem precedentes. Eu entendi como eu me sentia em relação a ela quando dizia que tinha medo de perde-lá e não conseguia definir. Na noite passada meu de perder era de eu não ter a oportunidade de conhecer o mundo através dos conhecimentos que ela me passou até o momento.

Nunca me senti um lixo tão grande como na noite anterior, as palavras que ela sempre me repetiu, nunca fizeram tanto sentido como ontem, quando ela diz: “Não sei porque você insiste em me prestar homenagens se eu não vou te devolver em troca aquilo que você me dá ou espera. Você não tem nada pra me oferecer e que eu quisesse”. A única coisa que eu desejei fio que me fosse verdadeira quando questionasse as coisas assim como ela me colocava perguntas.

Mas o que devo assumir e dá razão a ela mais uma vez é quando ela também me diz “ Você é muito idiota ao acreditar nas pessoas e distribui sorriso as pessoas erradas, todo mundo te leva na conversa”. É ela tem razão. Obrigado por mais essa lição! Não vou brigar, não vou me revoltar, não vou fazer e falar coisas como das outras vezes que falei com pessoas que também me decepcionaram. A decepção vai levar um bom tempo para passar, mas a magoa que poderá surgir, certamente vai me fazer forte e essa lição eu não esquecerei.

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