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Um jovem com velhos ideais !!!


Fase dourada em que a gente pode criar a vida

à nossa própria imagem e semelhança.

(Mário Quintana)



Eu também abandonei a TV na infância, mas ainda vejo um pouco quando o assunto ainda é Simpsons, porque depois que eu cresci nunca mais apareceu nada tão maravilhoso quanto Os Goonies, Thundercats, Smorffes, Ursinhos Goome, Jiraya, Aranha Charlotte e Coração de Dragão I, assim como num apareceu nada tão puro quanto A Lagoa Azul, O Jardim Secreto e nada que me fizesse chorar tanto quanto Patch Adams: o amor é contagioso. Eu assisti todos esses filmes mais de mil vezes, mas eu sempre me emocionava como se fosse a primeira.


Dos Goonies, eu lembro da confusão de sentimentos que eu sentia do Sloth, do inicio de um amor entre amigos e da amizade cheia de cumplicidades. O Sloth era estranho, feio, assustador, mas era um ser tão bom que eu acho que em alguns momentos todos deveriam ter um Sloth só pra tentar aprender o que é um amor ao próximo, não importando se é parente ou não. O problema seria se ele ou esses teriam tanto amor para contagiar as demias pessoas consideradas"normais". Eu não só gostava, mas amava cada personagem e de certa forma odiava a família dos malvados perseguidores e achava graça das suas burrices, eu também desejava encontrar um mapa de algum tesouro perdido por aí só pra que eu vivesse uma grande aventura. Desejo até hoje.


Com a Charlotte, eu tinha uma relação bem amigável. Eu achava uma das coisas mais educativas e humanitarias da Sessão da Tarde. Ela me atraia porque era muito charmosa, mais do que todas as aranhas que eu já conheci em outras histórias, além de um coração enorme e bondoso. Eu ainda lembro de quando ela disse pro Baby (o porquinho) que ao ajudá-lo, ela também estava ajudando a si mesma. pensei, analisei e cheguei a dedução de uma ternura sem limites e também chorei como a Fran. Nessa época eu chorava como um dos meus esportes favoritos na infância, sndo que havia perdido a maior de minhas paixões(minha avó). Com quem eu devia ser muito feliz para sempre chorar como se fosse naquele dia que ela tivesse partido. Eu tinha emoção, tristeza e dificuldade, então eu sofria com os personagens da ficção pra me sentir um pouco mais participante do mundo real, cujom o qual as vezes eu queria deixar de fazer parte.


Com A Lagoa Azul, eu passei a acreditar no Amor. Eu passei a acreditar porque sempre vi meus pais babando por esse filme e minha mãe então nem se fala. Eu achava muito bonita aquela história de amor e uma cabana numa ilha deserta, que por muitos anos, eu levei aquilo realmente a sério na minha imaginação. Fraqueza de espírito. Mas que com o tempo passou.


E, por fim, mas não menos importante o filme que mais me fez derramar lágrimas em todos os tempos. Eu lembro que da primeira vez que o assisti foi num sábado à noite. Quando eu percebi que a garota mais bonita, a única a transformar a vida do personagem princial na faculdade ia morrer, eu quis morrer junto com ele. Naquela época, eu achava que pessoas por terem um amor tão forte por outras não podiam morrer ou sofrer. Na semana seguinte, eu cheguei na escola pensativo, sofrido e com os olhos vermelhos, além de inchados.


Eu lembro também que, naquela noite do filme, todos os meus colegas tinham ido a uma grande festa que estava tendo na cidade. Enquanto, eles tinham ótimas histórias pra contar, eu só conseguia me deprimir pela morte do filme e o momento em que todas as crianças do hospital em uma forma de apoiar Patch, usaram narizes de palhaços improvisados. Eu sempre fui diferente dos demis e as vezes por ser tão piegas ou emotivo, acabo sendo taxado por coisas ou titulos que não deveriam ser meus, mas eu também não ligo. Afinal fale bem ou fale mau, o importante é falar. Com o tempo, eu cresci. E me restaram só as lembranças e um pouco dos velhos ideais...
P.S: o texto criado foi uma inspiração vinda do texto que a Fran escreveu no blog dela www.meninadeoculos.blogspot.com

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1 Comentários

Victor,

Fico feliz em saber que você gostou do texto. :)

Tô te seguindo tá?

bjocas

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