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Policia Civil deflagra operação “Status Debitum” para apurar provas do caso “Máfia dos Precatórios”

A primeira fase da Operação "Status Debitum" da Polícia Civil do Acre que tem por objetivo colher elementos probatórios de crimes contra a administração pública praticados por organização criminosa que atua no pagamento ilegal de precatórios, dívidas do poder público reconhecidas judicialmente foi deflagrada nesta sexta-feira, 21.

Em coletiva na Delegacia Geral de Polícia, os delegados envolvidos na apuração dos fatos que envolvem nomes conhecidos por outras matérias do caso “Máfia dos Precatórios”, noticiado amplamente após o site O Acre expor informações, agora são investigados.

Homes da polícia civil recolheram celulares e documentos do escritório do advogado do governador Gladson Cameli e diretor da Junta Comercial do Acre, do escritório da esposa do ex-presidente da OAB/AC e de sua residência, assim como no apartamento funcional do ex-Procurador Geral do Estado.

O delegado geral Josimar Pontes foi enfático ao dizer que as operações tem apoio do governador para que se esclareçam os fatos e que nem Gladson ou familiares estão sendo investigados.

“As investigações estão em segredo de justiça, onde estamos apurando inclusive o possível vazamento de informações. Hoje a operação visa buscar elementos que venham provar os crimes cometidos e noticiados amplamente pelos veículos de comunicação. O governador desde o início nos deu autonomia para apurar os fatos e esclarecer, em momento algum ele ou algum parente seu está sendo investigado. Ninguém foi preso e temos o prazo legal para verificação e que pode ser estendido por maior prazo”, disse o delegado.

 

Máfia dos Precatórios

Através de denúncia feita por um ex-Procurador Geral de Justiça do Estado na Policia Federal, o caso tomou grande repercussão por trazer pontos que envolviam membros do primeiro escalão do governo, membros da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Acre e advogados de pessoas públicas.

As denúncias envolviam suspeita de lavagem de dinheiro, extorsão e informações privilegiadas a respeito dos pareceres dos precatórios ajuizados contra o Estado do Acre.

 

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