Centro vivo é tema de discussão


Na última terça-feira, 14, a Câmara de Rio Branco recebia empresários da região central da cidade para pedir atenção e socorro das autoridades com o abandono que o centro vem passando.

No mesmo dia e na mesma região, pessoas de conhecimento técnico que integram o movimento Coletividade realizavam no espaço do Museu da Justiça, o seminário Centro Vivo, que visa discutir e conscientizar autoridades, assim como população de que aquela área precisa ser requalificada e revitalizada com urgência.


Da cidade que temos a cidade que queremos, em pauta estavam temas como turismo, planejamento urbano e economia local. Assuntos que estão interligados com quem vive e sobrevive no centro da capital.

A técnica em turismo e servidora pública Ana Cunha destacou em sua apresentação que se faz necessário um trabalho de continuidade e resgate histórico para gerar investimentos na cidade.


“Se não resgatarmos a história que temos que é belíssima, dermos uma continuidade nos trabalhos de manter os espaços públicos ocupados e seguros, como iremos apresentar um turismo que traga investimento para a cidade? Como que gera postos de trabalho se você tem uma região abandonada até pelo setor público? O turismo gera valores econômicos para quem vem ou está de passagem pelo estado”, disse Ana.

A arquiteta e urbanista, Daniela Kipper em sua apresentação mostrou que é possível Rio Branco como o Acre todo inovar e apresentar um turismo, economia e gerar pontos positivos quando se entende que cada um tem um papel.


“Cada um que exercer sua função completa a do outro. Uma cidade com lojas e estruturas chamativas como na Gameleira podem atrair pessoas a frequentarem esses lugares no centro. Os prédios privados estão abandonados a poucos metros de estruturas históricas e símbolo de poder do estado. Por que isso acontece? Mundo a fora os governantes recuperaram espaços abandonados e hoje são os atrativos, assim como os planejados que são referência mundial como o Museu do Amanhã”, exemplificou Kipper.

Já o doutor em economia e professor aposentado pela Ufac, Orlando Sabino, apresentou números que colocam Rio Branco com suas positividades e pontos negativos a nível de Brasil e de Acre.


“Todos nós e representantes precisamos nos atentar a esses números que demonstra o caminho do erro e do acerto para um ambiente saudável para todos nós”, ressaltou o palestrante.

Os temas foram explanados ainda pelos participantes do evento e reflexões colocadas por todos.

Victor Augusto

Prazer, Victor Augusto, 37 anos, acreano, jornalista e académico de direito. Por isso, criei este espaço onde compartilho minhas experiências e aprendizados. Afinal, acredito que conhecimento deve ser diário para nossa evolução. Por aqui, abordo assuntos sobre estilo de vida, com ênfase em levar uma vida baseada na informação, já que é minha área de formação e atuação.

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