Lembrai, lembrai do dezessete de novembro. A pólvora, a traição, o ardil. Por isso não vejo como esquecer...
O trocadilho foi tirado do filme V de Vingança que foi inspirado pelo soldado que participou da Conspiração da Pólvora, movimento que planejava explodir o parlamento Inglês com o objetivo de assassinar os repressores dos direitos políticos dos católicos.
As realidades são diferentes, mas ambas buscam lembrar a importância de um movimento libertador e revolucionário através de uma luta ideológica e política no início do século XIX para os habitantes que viriam a ser chamados de acreanos.
O 17 de novembro marca a articulação de José Maria da Silva Júnior, o Barão do Rio Branco, que foi nomeado ministro das relações exteriores, em 1901, momento em que o Brasil era presidido por Rodrigues Alves.
O Barão e o senador Rui Barbosa (relutante com a causa) através de negociações com a Bolívia, trabalharam propostas para que o então Território do Acre, que estava em disputa com o pais vizinho, viesse a ser anexado ao Brasil.
Após um ano de negociações entre os países, onde o Brasil pagou o valor de dois milhões de Libras Esterlinas e firmou o compromisso de construção de uma estrada de ferro que ligaria a Bolívia pelo Acre, passando por Rondônia e Mato Grosso, os bolivianos teriam transito livre. O valor foi pago, porém a estrada nunca foi concluída, mesmo algumas gestões desejando retomar.
Nesta terça, (17) o Estado do Acre celebrar 117 anos em que deixou de ser território para se tornar Estado do Acre, um estado pertencente a República Federativa do Brasil.
Uma pena que as novas gerações desconheçam na sua maioria a importância da data para este povo que sempre lutou para ser reconhecido e ter seu espaço.
Enquanto existir aqueles que recordarem da importância da data, Viva a Revolução!