Rio Branco pode ficar desabastecida de água

A capital acreana vem passando por uma forte onda de calor, somada a grande quantidade de queimadas provocadas em áreas de vegetação ressecadas e o baixo nível do Rio Acre tem dificultado o combate a essas práticas criminosas.

Com a baixa das águas do rio que na manhã desta quarta (19) media 1,63m e das bacias que o abastecem, autoridades tem demonstrado preocupação com a possibilidade de desabastecimento, além de outras problemáticas.

“Estamos vivendo uma situação preocupante em todas as bacias que abastecem os rios desde o Alto Acre, Purus e Juruá. A Bacia do Rio Acre está em estado de alerta desde o dia quinze de junho e do dia vinte e dois passamos para o alerta máximo, onde permanecemos assim devido à pouca cota de água em sua extensão. Estamos muito próximos do pior nível da história, sem previsão de chuva e com vazante dos rios, o que aumenta a preocupação da defesa civil, pois ainda temos pela frente os meses de setembro e outubro”, disse major Falcão.

Não é somente a seca que preocupa o major, no que diz respeito da combate aos focos de incêndio, mas outras problemáticas que também surgem no próprio rio, podendo levar grande risco de morte.

“Com a baixa do nível do rio, temos pelo menos quatro consequências, a primeira delas o risco de desabastecimento, onde as pessoas precisam adquirir a cultura de racionamento e não desperdício nesse momento. Temos a maior incidência de afogamento, onde pessoas se banham e esquecem da sua segurança; os acidentes com embarcações que são alertados com campanhas feitas pelo corpo de bombeiros e a dificuldade de combate aos incêndios que subiram significativamente, onde já passamos dos três mil focos só esse ano”, destaca Falcão.

Além de todas as dificuldades apresentadas pelo major, Rio Branco ainda passa pela dificuldade de abastecimento em que as estações de tratamento de água (ETAs) vem tendo constantes problemáticas como quebra de bombas, falta de material e a dificuldade de captação com a baixa do nível do rio.

Toda essa situação é alertada por outras instituições e campanhas são promovidas na intenção de conscientizar a própria população.

Victor Augusto

Prazer, Victor Augusto, 37 anos, acreano, jornalista e académico de direito. Por isso, criei este espaço onde compartilho minhas experiências e aprendizados. Afinal, acredito que conhecimento deve ser diário para nossa evolução. Por aqui, abordo assuntos sobre estilo de vida, com ênfase em levar uma vida baseada na informação, já que é minha área de formação e atuação.

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