A Câmara de Rio Branco entregou na quinta-feira, 12, uma Moção de Aplauso ao jornalista Ayres Rocha por sua participação como âncora no Jornal Nacional no dia sete de setembro. Em comemoração aos 50 anos da TV Globo, a emissora decidiu convidar um jornalista de cada Estado para revezamento na bancada do jornal. Ayres foi o representante do Acre.
A honraria, a princípio, foi proposta pelo vereador Mamed Dankar (PT). Porém, o parlamentar acabou sugerindo que a Casa Legislativa fizesse a entrega da Moção.
“Eu iria propor pelo meu gabinete, mas a representação foi tão maior que sugeri que a Casa fizesse a Moção de Aplauso ao Ayres Rocha, que brilhantemente ao final do maior telejornal do país, destacou o nosso Acre ao pontuar que o Acre existe e representou não só os grandes jornalistas que temos, mas a simplicidade e humildade do povo acreano”, disse Dankar.
A vice-presidente da Câmara, vereadora Lene Petecão (PSD) também chegou a sugerir a entrega da honraria. Ao dar início à sessão de quinta-feira, a parlamentar agradeceu ao jornalista por, de forma carinhosa, destacar que o Acre existe.
“É uma satisfação receber o Ayres Rocha aqui no parlamento. Uma pessoa que tanto dá orgulho ao povo acreano. Esse ato solene se deve a importância do momento em que brilhantemente nos representou no Jornal Nacional, como âncora. De forma humilde, o que lhe é muito peculiar, falou para todo o Brasil que o Acre existe. Sim, o Acre existe e de uma forma maravilhosa. Você nos enche de alegria, Ayres”.
Ao dispor da palavra, o jornalista acreano agradeceu o carinho do público e dedicou a homenagem aos demais colegas de imprensa e a família. “Foi uma grande satisfação representar todo o jornalismo acreano naquele sábado. Agradeço o carinho do público e espero ter correspondido as expectativas de todos os acreanos. Agradeço também a homenagem que é dispensada a mim pelos vereadores. A estendo a todos os jornalista do Acre”.
Ayres contou ainda um pouco da sua trajetória profissional. “Já são 35 anos atuando na área de jornalismo. Uma profissão cujo desafio é diário. Já fui chamado de chorão e choro diante das calamidades da vida e nunca vou acostumar. Sou pai, sou avô e me coloco no lugar das pessoas. Não tenho pretensão política nenhuma, mas eu ando muito em hospital, eu abraço as pessoas, porque eu sei o que é a dor”, falou chorando.