O empresário José de Góes Ferreira, de 55 anos, foi morto com dois tiros e o sobrinho dele ficou gravemente ferido após ser baleado, na noite deste sábado (30), após bandidos invadirem o Bar Fé em Deus, localizado às margens da BR-364, na Vila Albert Sampaio, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da polícia, o proprietário José Góes
estava atendendo os clientes normalmente no local, quando o bar foi invadido
por dois criminosos que estava em uma motocicleta e, de posse de uma arma de
fogo, renderam todas os clientes e subtraíram os aparelhos celulares e
pertences das vítimas.
Um dos assaltantes foi até o José e pediu entregasse uma arma
de fogo, que o proprietário supostamente possuía. Como o homem negou a posse da
arma, o assassino disparou duas vezes contra José, que foi ferido com um tiro
na cabeça e outro no abdômen.
Um sobrinho da vítima, identificado como Natanael Goes
Santos, 34 anos, também foi atingido por um tiro que transfixou o braço dele e
ficou alojada no tórax, não resistiu e morreu no PS. Após a ação, os bandidos saíram correndo, subiram na
motocicleta e fugiram do bar.
Pessoas que bebiam no estabelecimento comercial foram até
José e viram que ele já estava sem vida, e em seguida colocaram Natanael em um
carro e levaram a vítima até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo
Distrito. Natanael recebeu atendimento na UPA e foi encaminhado para o
pronto-socorro na ambulância de suporte avançado 02, e deu entrada em estado de
saúde estável, porém, com pneumotórax e um dreno no pulmão.
Vizinhos que ouviram os disparos acionaram a Polícia Militar
e uma ambulância. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou a
ambulância de suporte avançado 01, para dar os primeiros atendimentos, mas ao
chegar no local, os socorristas só puderam atestar a morte de José.
A Polícia Militar isolou a área para os trabalhos da perícia,
e o corpo do empresário foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), para
os exames cadavéricos.
Policiais militares do 2° Batalhão colheram informações para
tentar procurar pelos autores do crime na região, mas nenhum suspeito foi
encontrado até o momento.
Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE)
colheram as primeiras informações, e o caso será investigado pela Delegacia de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).