Com o tema “Amor não Machuca!”, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), realizou a abertura dos 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher, na Casa Rosa Mulher.
A campanha global, visa estender do dia 25 de novembro, onde é celebrado o
Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, até 10 de
dezembro, em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos, uma
grande rede envolvendo organizações, ativistas e defensores dos direitos
humanos para focarem seus esforços na conscientização e combate da violência de
gênero.
Durante os 16 dias de ativismo, as atividades promovidas incluem debates,
mobilizações, eventos culturais e a promoção de medidas para erradicar a
violência contra mulheres e meninas, abordando temas como empoderamento
feminino, igualdade de gênero e respeito aos direitos humanos.
“Buscamos fortalecer ainda mais o combate à violência contra a mulher no
nosso município, sempre com a orientação do nosso prefeito para que a gente
possa estar cuidando das pessoas. Os 16 dias de ativismo vai acontecer em todas
os regionais do nosso município, vamos estar realizando doações nos CRAS, nas
unidades de saúde, nas escolas, por meio do nosso Departamento de Política para
a Mulher, junto a equipe técnica da Casa Rosa”, disse a diretora de Direitos
Humanos, Rila Freze.
Ainda de acordo com a diretora de Direitos Humanos da SASDH, no dia 1º de
dezembro acontecerá a aula inaugural do curso “Mulheres Mil”. A parceria com o
Instituto Federal do Acre (Ifac), busca ofertar 180 vagas para as mulheres
assistidas pela Casa Rosa Mulher e para as demais que se interessarem em
possuir um curso profissionalizante.
Ações como essa, visam fazer a diferença na vida de mulheres que buscam se reerguer e essa rede de apoio promovida pela Prefeitura de Rio Branco vem para reinserir essas mulheres no mercado de trabalho. Essa assistida já participou de quatro cursos ofertados pelo município.
“Pra mim é uma coisa que devia acontecer cada vez mais, levantar mulheres
corajosas para irem à luta, porque nós não podemos ficar entre quatro
paredes... muitas pessoas não fazem ideia do que passamos. Eu mesmo sai de casa
para defender os meus filhos porque o homem que eu era casada não queria nenhum
dos meus filhos dentro de casa. Por isso, eu fui em busca da Delegacia da
Mulher (DEAM) e me encaminharam pra cá", destacou.
“É importante frisar que a denúncia é o que vai garantir que essa mulher
consiga o melhor apoio, não só da equipe da Prefeitura, mas do Ministério
Público, da DEAM. A gente precisa que a rede tenha o conhecimento de que essa
mulher esteja sofrendo violência”, alertou a diretora de Direitos Humanos da
SASDH.