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Ponto de vista do Acre


No Acre acontece tanta coisa, que quando pensamos em refletir a respeito de algo, nos deparamos com outras situações e as demais passam quase batidas.

Um dos pontos em discussão com seus altos e baixos é a respeito do parque Chandless, onde de um lado temos o discurso empresarial que defende a potência econômica entre o Brasil e o Peru por meio das terras acreanas e do outro o grito de alerta feito pelos ambientalistas.

São dois extremos que todos devemos nos debruçar e aprofundar os seus valores, assim como suas influências em nossas vidas. O que avançou nos últimos 59 anos de Acre?

Um argumento levantado nos últimos trinta anos era a construção da ponte entre o Acre e Rondônia,  onde se vendia a ideia de que saindo a obra, o Estado teria reduções consideráveis no combustível,  alimentos e fortalecimento econômico.  Mas essa realidade ainda não saiu, tudo encareceu ainda mais.

Na relação em florestania se viu muito pouco o avanço econômico, geração de emprego e renda, e até modelo para o mundo. O ecoturismo que seria um braço para as finanças do Acre, não recebeu a devida atenção,  gerando apenas um espaço para indicações políticas,  colocando os servidores a emburrecerem, quase se anulando.

Diante dessa pincelada a respeito da nossa realidade,  o que de fato tem valor para que possamos levantar uma bandeira e saíamos em defesa de um benefício coletivo?

Fechando esse ponto de reflexão,  vale lembrar para uma avaliação das eleições deste anos, que 90% da economia acreana é do contracheque e os 10% de empreendimentos particulares que vivem de relações com o poder público.  O que avançou? Vamos avançar no que? Comece a pensar nisso!

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