Ação envolve várias instituições nacionais e locais, da setor público e
privado, com objetivo de proporcionar as mulheres que sofreram violência doméstica um canal de
denúncia
silencioso
As mulheres só precisam fazer um “X” na
palma da mão, mostrar em uma farmácia e o atendente acionará a polícia. As
drogarias estarão com cartazes para indicar que participam da Campanha e o
funcionário que direcionar a denúncia, não será chamado para ir à
delegacia.
Idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos
Magistrados Brasileiros (AMB), a ação conta com parceria de todos os Tribunais
de Justiça do Brasil, do Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder
Judiciário Brasileiro (Cocevid), do Fórum Nacional de Juízes
da Violência Doméstica (Fonavid),
assim como da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias
(Abrafarma), do Conselho Federal de Farmácias e da Associação Brasileira das
Redes Associativistas de Farmácias e Drogarias.
Outras instituições apoiadoras são o Conselho Nacional do Ministério Público (CNM),
Instituto Mary Kay, Grupo Mulheres Brasil, Ministério Público do Trabalho,
Policia Civil e Conselho Nacional de Comandantes Gerais. Todos buscam dar mais
efetividade no atendimento às mulheres vítimas desses crimes, ofertando um
canal silencioso de denuncia.
Envolvimento e divulgação
Para a concretização desta nova forma de denúncia é preciso construir uma rede de informação, pois se
uma vítima chega à uma farmácia e a drogaria não aderiu a Campanha ou os
atendentes não estão capacitados, ou ainda, as autoridades policiais não sabem do
procedimento, a ação ficará sem efetividade. Por isso, é essencial que as farmácias
engajadas repassem para os atendentes o protocolo de atendimento e coloquem o
cartaz em suas lojas, além disso é importante a ampla divulgação da Campanha.
À nível local, o
Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Coordenadoria Estadual das
Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) e da Corregedoria-Geral da Justiça (Coger),
juntamente com a a Associação dos Magistrados do Acre (Asmac) abraçaram a causa
e estão promovendo a ação.
Quem também integrou a Campanha no estado foi: o Conselho Regional de Farmácia, o Sindicatos dos Farmacêuticos, Recol Farmas, Sindicato dos
Jornalistas do Acre, comunicadores, e veículos de comunicação.
Ainda estão somando esforços nessa empreeitada em prol da proteção às
mulheres o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), a Defensoria Pública do Acre
(DPE/AC), Polícia Civil e Militar, órgãos e secretarias do Estado do Acre e do Município de Rio Branco e os
membros da Rede Estadual de Proteção à Mulher.