
De acordo com o presidente do Sindmed-AC em exercício, Guilherme Pulici, falta equipamento para o acompanhamento da gestação, o chamado cardiotocógrafo, que verifica os batimentos cardíacos do feto e a dilatação para o momento do parto. Das quatro salas de cirurgia, apenas a número um funciona de forma precária e com refrigeração danificada, sendo que a sala três se transformou em sala de recuperação pós-anestésica, a sala quatro está com problema no ar-condicionado e a sala dois virou estoque de equipamentos quebrados.
No Hospital da Criança e da Mulher os serviços em pediatria não funcionam. No serviço de atenção ao recém-nascido, apenas um pediatra fica de plantão, responsável pela atenção na UTI neonato, sala de parto e pela visita aos recém-nascidos.
Outro problema é a falta de equipamentos: existe apenas um leito aquecido funcionando em toda a maternidade, e a única incubadora de transporte está sem os cilindros de oxigênio.

Todos os problemas foram narrados em um relatório que será enviado para o Ministério Público Estadual e para o Ministério Público Federal, além de cobrar do governo do Estado mais investimentos na área da saúde.
“A saúde pública está na UTI, o povo está sofrendo por falta de pessoas competentes para investir os recursos que existem. Os gestores devem ser responsabilizados pelas vidas que estão sendo perdidas”, protestou Guilherme Pulici.
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