
Segundo os pais da
criança, José Carlos e Meury Marinho, eles chegaram na Unidade de Pronto
Atendimento às sete e meia da noite de domingo com o filho, Pedro Lucas,
apresentando febre e secreção no nariz. Lá ele foi diagnosticado pelo médico
plantonista, com sintomas de virose, ficou internado em observação e foi orientado
a realizar três etapas de nebulizações e a ministração de soro.
A
mãe Meury Marinho conta que nas primeiras duas etapas de nebulização, a criança
que estava no colo reagiu bem, mas, ao chegar na terceira, Pedro começou a
apresentar roxidão e refluxo. Imediatamente foi solicitado a presença de algum
enfermeiro, mas ela ressalta, que foi informada que a enfermeira plantonista
saiu às quatro horas da manhã e a criança foi atendida por uma técnica que
ministrou uma medicação sem a presença de um médico que ela não soube informar
qual era. Não demorou muito tempo e a criança teve duas paradas cardíacas e
morreu.
Desolado,
o pai pegou a criança nos braços e gritou “MATARAM MEU FILHO, VOCÊS MATARAM MEU
FILHO”.
De acordo
com os pais, após o ocorrido todos se negaram a prestar informações sobre o que
de fato teria ocorrido com a criança, disseram apenas que ela sofreu duas
paradas cárdicas e acreditam que tenha se engasgado com o vômito durante o
refluxo.
Em contato
com a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde do Estado do
Acre (Sesacre), a direção da unidade
está levantando as informações para apurar os fatos. Caso seja identificado
negligência, serão tomadas as devidas providências e os culpados serão responsabilizados e o atendimento foi
realizado de acordo com a necessidade do paciente.
Informações:
Rio Branco e Ascom Sesacre
0 Comentários