Estamos vivendo mais um ano de
muitas coisas sem nexo, falácias, picuinhas, disse me disse, arengas,
“azunhadas” e sim, estou me referindo a mais um ano de campanhas eleitorais,
período onde tudo que não é passa a ser. Onde temos os bons e os maus, mas
ninguém presta. O primeiro a ir pro paredão é a imprensa.
Somos generalizados e chamados de
muitas coisas, vendidos, pelegos, baba ovo entre outras coisas. Desde que me
entendo por gente e profissional, sempre busquei me afastar desses tipos de
titulações. Valorizo minha consciência tranquila e não posso admitir que
ofendão a mim e outros colegas da mesma linha de pensamento.
Surgiu um período eleitoral, logo
os senhores de grande moral apontam o dedo para os outros. Nesse período que me
profissionalizei enquanto acadêmico até chegar a ser representante de uma
categoria sindical, ouvi e vi muitos absurdos. Os mesmos que apontam o dedo
para nos hoje, são aqueles que um dia ofereceram a tão famosa jiriquita
(propina).
Uma categoria de profissionais
não pode ser acusada de tais desvios de caráter. Em todos as profissões existem
os bons e os ruins. Por que devemos ser comparados? A prostituição da
comunicação já começa no parlamento, que não sabe ouvir criticas e só quer
flores como qualquer outra diva. Por que os tais justiceiros não colocam a cara
na imprensa e preferem usar os jornalistas como bucha de canhão?
O que mais tenho ouvido nesta
semana, é que a culpa do que existe de ruim no pais, só se deve exclusivamente
a imprensa. E aquele escândalo de apropriação de recursos públicos que o
jornalista fez, não serve de nada?! Aquela senhora que foi expulsa da casa com
seus cinco filhos e quem os ajudou só soube pela imprensa, isso também não
serve?
Assessoria de imprensa é um
profissional que tem o objetivo de mostrar o lado bom de empresas, pessoas e
entidades. São jornalistas igualmente com quem está trabalhando no sol. A única
coisa que os diferencia são os salários. Se alguns confundem o seu papel como
profissional e militante, os demais nada têm haver com isso.
Os bons lamentam que não suportam a maneira como
uma minoria tenta viabilizar somente os seus interesses e deixa o da maioria de
lado, vitimas de praticas incomuns. Respeito de haver com todos. Se quisermos
mudar essas historias relacionadas às denuncias, vamos aprender a votar e
reconhecer nossa parcela de culpa ao errar nisso.
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