A Comissão de Agricultura aprovou um projeto que autoriza moradores rurais a adquirirem armas de fogo para defesa pessoal, garantindo mais segurança no campo.
O texto altera o Estatuto do Desarmamento, ampliando direitos de autodefesa para populações isoladas. A proposta recebeu apoio majoritário, destacando a segurança no campo como prioridade.
O relator, deputado Tião Medeiros, argumentou que o projeto atende uma demanda histórica, assegurando proteção às famílias do meio rural diante de riscos diversos.
O autor, senador Wilder Morais, reforçou que muitas propriedades estão distantes de apoio policial. O direito à autodefesa, segundo ele, é uma questão de dignidade.
O projeto também define requisitos legais para a compra de armas, como idade mínima, ausência de antecedentes criminais e capacidade técnica e psicológica.
Aprovado na Comissão de Agricultura, o texto seguirá para análise das Comissões de Segurança Pública e de Constituição e Justiça. O debate promete avançar.
Para líderes rurais, como Pedro Lupion, a medida representa uma resposta à ineficiência estatal em garantir segurança nas áreas mais remotas do país.