Anuncio feito
O candidato a prefeito de Rio
Branco, o ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB) acabou com o mistério e anunciou
na noite desta quinta-feira (04) a atual vice-prefeita da capital, Marfisa
Galvão (PSD), como sua vice na disputa para o retorno a prefeitura.
Vice da vice
Em release distribuído à imprensa
por meio da assessoria do candidato, Marfisa Galvão (PSD) tem um extenso currículo
como vice ou suplente. A mesma já chegou a ser titular da secretaria de assistência
social e foi retirada do cargo por não conseguir desenvolver os trabalhos
conforme a gestão. Sendo vice do Bocalom, agora vem como vice do seu principal
adversário.
PSD I
A leitura parece ser fácil, o
senador Petecão (PSD) indicou a vice, que também é sua esposa, já mirando as
eleições de 2026, onde Petecão disputará a reeleição até então contra Márcio
Bittar(UB), Gladson Cameli (PP) e provavelmente com Jorge Viana(PT), nomes que
se escuta nos bastidores.
PSD II
O senador Sérgio Petecão se
aventurou a disputar o governo em 2022 após não conseguir se alinhar com o
governador Gladson Cameli (PP) - uma certa birra entre os dois - onde sua votação foi quase que de um vereador
da capital. O PSD possui ou possuía nomes mais fortes como o da irmã Lene
Petecão (PL) e do braço direito, o professor Carlos Coelho (PSD).
Boca disparou I
Nesta sexta-feira (05) o prefeito
Tião Bocalom declarou em uma entrevista a emissora local, que cada um faz as
escolhas que acha melhor, fazendo referência a sua vice-prefeita Marfisa Galvão
que foi anunciada na chapa do adversário.
Boca disparou II
Na mesma entrevista o prefeito de
Rio Branco disse que não trabalhava com alianças partidárias para rateio de
cargos. O problema da declaração do prefeito cai por terra ao se encontrar
fotos do mesmo nas reuniões com os partidos aliados ao governo e resistentes ao
nome de Bocalom.
Direita caída
Bocalom tem se reunido com partidos
aliados ao governo estadual, pregando que por ser de direita, eles devem
declarar apoio ao seu nome. A ideologia parece ser obvia, mas em todo o estado
se nota que a moda era no período do ex-presidente Bolsonaro. Hoje o que mais
observamos são os “conservadores” se unindo aos “esquerdistas”.
Delinho disse
O maior fã da era Bolsonaro e do prefeito
Tião Bocalom, o vereador cap. N Lima (PP) durante sessão disparou que muitos
que se diziam de direita na verdade “envergaram” para esquerda. Para direita
era só para chegarem ao poder.
Ponto de vista
Nas observações dos candidatos,
muitos alardeiam que não fazem acordos políticos por cargos, mas o discurso
seria belo se as atitudes não fossem outras. A moeda de barganha está definida
entre os partidos, os que não tem partidos aliados, irão firmar acordos políticos
com não políticos. Como disse a canção, tudo no final vira o mesmo balaio.