O Rio Acre que já atinge quarenta e cinco bairros de Rio Branco, já deixa quase 3.500 famílias desabrigadas e desalojadas. O coordenador da Defesa Civil da capital, coronel Cláudio Falcão que tem acompanhado todas as ações e evolução do rio aponta para as duas possibilidades.
“Durante está manhã de sábado tivemos uma estabilidade nas
medições das 6h às 9h, onde o Rio Acre se manteve até às 12h que apresentou uma
subida de 2cm, registrando 17,54m. Isso pode significar uma breve estabilização
antes de descer. Mas se continuar chovendo na cabeceira do Riozinho do Rola
podemos atingir a marca de 2023 que é próxima dos 18m”, disse Falcão.
O coordenador informou que um dos motivos que tem causado
transtorno são as chamadas de pedido de pessoas para serem resgatados e quando
a equipe chega no local, as pessoas ainda não quererem sair.
“As pessoas estão anunciando que ligam para a Defesa Civil,
deslocamos equipes e ao chegar no local, as pessoas ainda querem aguardar e
precisamos atender outras demandas, que na sua maioria são mudanças que
realizamos. Quando as aguas atingem a residência que fez a chamada e não
quiseram sair, estamos atendendo em outras localidades que também precisam de
ajuda”, ressalta o coordenador.
Bairros como 6 de agosto, Habitasa, Airton Sena, Baixada e
Base são os mais atingidos pelas aguas do Rio Acre.
