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O toco da maromba


Todos nós passamos a descobrir as primeiras emoções do coração e enxerimento nos anos escolares que se aprimoram a cada elevação de série e aperfeiçoadas da faculdade para a vida.

 

Tem cabra que se engraça com sua costela da criação no ensino médio e podem ser levados para a vida. Este jovem escriba se encaixa nesses quesitos, porém não como os colegas que seguiram as etapas de se conhecerem no colégio, namorar no ensino médio, casar no tempo de faculdade e separar anos após formarem suas famílias e se juntarem com outras companhias.

 

Este mal diagramado Don Juan conheceu suas paixões no colégio e só depois de formado foi atrás da sua costela. Ledo engano quem achar que ele encontrou. A cada nova tentativa de cacho com as donzelas, o nível de dificuldade cresce.

 

Para aliviar a dor da rejeição a cada noves fora, nada melhor do que a psicologia de bar ou uma boa amizade para as orelhas alugar. As inspirações e fantasias criadas a dois ainda não decolaram. Se a vida amorosa fosse uma academia, esse coração seria um marombado.

 

Mas após tantos bola fora, mudamos o ditado “quem eu quero não me quer, mas quem me quer agora eu pego mesmo”. Amar está arriscado demais, tanto que a venda de bolo do pote sumiu e as moçoilas migraram para as plataformas de conteúdo adulto ou amor pago.

 

Se amor está difícil, está aberta a temporada de amor pago! Fui!


Victor Augusto N. de Farias é jornalista, radialista, rotariano, fotografo e empresário.

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