Dia desses assistia a um pronunciamento do Papa Francisco a respeito dos conflitos que o mundo vem vivendo e me coloquei a reflexão de que no tempo do Papa João Paulo II, bastaria uns bons gritos seguidos de carão para o mundo temer o castigo divino.
Mas com a mudança das coisas e das pessoas que passaram a
atacar até as autoridades religiosas por outros seguimentos religiosos, que se
enfraqueceu até a autoridade Eclesiastes. O princípio da religião e família tem
ficado de lado, onde as famílias passam a responsabilidade para as instituições
de ensino.
A violência se banalizou e não passou mais a chocar as pessoas,
como a dos jovens que por meios de jogos eletrônicos vivem a violência contra personagens
virtuais e agora passaram a praticar a agressão com outras pessoas no mundo
real e parece que ninguém viu isso.
Se mata por discordar de ideologias políticas, por times de
futebol, é filho matando pai e o contrário também, se mata como se fosse algo
normal e isso não é. Assim como os conflitos que assistimos sem fazer nada. Por
que não fazemos nada? Não fazemos nada
porque não tem a ver conosco?
Errado. Estamos todos errados, pois se não existe um responsável,
a culpa passa a ser de todos nós que não tomamos providencias para acabar com o
que tem gerado problema coletivo. Nos colocamos também em uma linha de inercia
por medo de nos tornar vítima das circunstâncias e mesmo parados no nosso canto
somos alcançados porque não fazemos nada.
Para acabar com as injustiças, fome, desigualdade social,
pobreza e tantas coisas que vem assolando nosso mundo, precisamos reagir
novamente, precisamos dá um passo inicial e não nos conformarmos com o errado
que se estabeleceu como o normal.
Vamos resgatar os grupos de jovens e apoios sociais, vamos sair
do nosso isolamento e ouvir os mais velhos, vamos ajudar nas tarefas
domesticas, vamos despertar a consciência coletiva. Precisamos uns dos outros
ou vamos retroceder cada vez mais. Basta de terceirizarmos a responsabilidade e
vamos assumir o nosso papel na diferença.
Victor Augusto N. de Farias é jornalista, radialista, empresário, rotariano,
fotografo, conselheiro de turismo e acadêmico de direito.