Não tem muito tempo que o mundo atravessou uma pandemia que quase devasta a humanidade por seus próprios erros e ignorâncias.
O mundo inteiro passou por um isolamento na tentativa de
amenizar um drama coletivo que estava levando pessoas que conhecemos e amamos a
morte. Com esse momento dentro de casa tivemos a oportunidade de aflorarmos as
boas relações que a primeira instituição social que é a família.
Porém atravessamos um mundo epidêmico com a oportunidade de
sermos melhores e no entanto algumas pessoas vivenciaram essa experiência de
forma errada, doentia e agressiva. Tivemos a oportunidade de sermos melhores e
voltamos piores.
Casais se desentendendo e “tentando” resolver na base da violência,
filhos batendo em pais e até os novos genitores chegaram a extremidades de
ceifar a vida dos filhos. Diante de tudo isso, muitos não resistiram e deram
fim na sua jornada antes do tempo.
Já na coletividade passamos a ter relações ainda mais
doentias, como causar a morte moral e profissional dos colegas ou “amigos”. Quem
não se viu em situação semelhante a essa relatada neste texto, onde você se dedicou
e confiou em pessoas com o objetivo de crescerem juntas até descobrir que elas
queriam seu fim profissional, moral, interpessoal, só para validar a narrativa
delas e para elas, na tentativa de cobrir uma incompetência delas diante dos
fatos?!
É triste e até doloroso. Mas libertador quando nos
redescobrimos mais fortes e que aqueles que tentavam te destruir pelo simples
fato de você tentar ajuda-los. Hoje mais maduros com as relações, temos a
sabedoria de tirarmos esses tipos de pessoas de nosso convívio e de tempo próximo
a gente.
Vivi relações como essas pelo simples fato de respirar, já
era algo que desagradava meus algozes. Tentaram me diminuir, eliminar
profissionalmente. Enquanto na verdade me impulsionavam para voltar às origens.
Como diz aquele ditado “tem males que vem para o bem”.
Sai da empresa que prestava serviço e me dedicava com esmero
para voltar a cuidar da minha. A energia que gastava para elevar o nome de uma
empresa que não era minha, passei a focar na minha com ainda mais amor e
intensidade.
O mais admirável dos colegas que não me suportavam
diariamente no convívio e ainda não me suportam esporadicamente, agora querem
continuar sendo meus “amigos”. Que doença mais esquisita essa de querer
destruir o outro, mas continuar uma “amizade”.
Das relações toxicas não devemos aceitar nada e nem doar
nossa piedade que também é uma perca de tempo com quem só enxerga fazer o mal
para os outros em benefício próprio.
Aos que tentam nos sacanear, só podemos agradecer pelo
impulso que nos dão para passarmos a enxergar mais o nosso valor. Se fosse só
por questão salarial é uma pena para eles, pois hoje ganho cinco vezes mais do
que quanto trabalhávamos juntos e não sou obrigado a ouvir ninguém desmotivando
ou envenenando os outros.
Sejamos bons porque somos e não sacanas porque foram conosco.
A jornada é curta e vale aproveitar mais sorrindo do que lamentando.
Victor Augusto N. de Farias é jornalista, radialista,
empresário, rotariano, fotografo, conselheiro de turismo e acadêmico de
direito.