Em levantamento feito pelo Sebrae, a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foi registrado que os pequenos negócios do Acre são responsáveis pela criação de 82,44% dos postos de trabalho no estado, considerando o período de janeiro a setembro de 2023.
O saldo positivo demonstra a expressiva contribuição das
micro e pequenas empresas (MPE) para a economia local, levando o Acre à 8ª
posição no ranking de empregos gerados no citado período.
Para o diretor técnico do Sebrae no Acre, Kleber Campos, os
números são um ganho para o estado em termos de crescimento de geração de
empregos. “Os pequenos negócios, historicamente, são os grandes geradores de
emprego do nosso país. Eles têm agilidade para contratação, tem a percepção
rápida das mudanças e apostam na confiança da estabilidade econômica que o
Brasil vive, com uma taxa SELIC caindo, emprego em alta e a proximidade do
final do ano, com as festas de Natal e Ano Novo, oportunizando confiança para
as empresas investirem em novas contratações para ampliarem suas atividades
econômicas”, destacou.
A pesquisa aponta que o maior número de contratações pelas
MPE’s está no setor de serviços (1.467), seguido por indústria (734) e
construção (713). As principais atividades econômicas, de acordo com a
Classificação Nacional por Atividades Econômicas (CNAE), que mais contribuíram
para a geração de empregos, foram: Abate
de animais para alimentação humana – exceto suínos (401 empregos); limpeza em
prédios e em domicílios (160 empregos); e obras para geração e distribuição de
energia elétrica e para telecomunicações (159 empregos).
Dados nacionais
No acumulado do ano, as MPE de todo o país contribuíram com o
saldo de pouco mais de 1 milhão de carteiras assinadas, representando 71% do
total de empregados formais. No mesmo período (janeiro a setembro), as MPE
lideram em termos de criação de vagas de empregos, com destaque nos setores de
Serviços, Construção e Comércio.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, ressalta que os números
positivos refletem a retomada da prosperidade do país. “A geração de empregos
garante que o Brasil se torne novamente o país da empregabilidade, permitindo
que o brasileiro volte a consumir e gerar renda. A economia do país se
fortalece com um PIC de 3,1%, superávit na balança comercial, além de uma
inflação controlada. O empreendedorismo é um dos caminhos para o país resgatar
a dignidade e a inclusão social”, comemora.