O assessor da presidência da Fecomércio-AC, Egídio Garó, comentou nesta sexta-feira, 3, sobre dados do Novo Caged, divulgados na última semana. De acordo com o estudo, o Brasil vem perdendo número de postos formais desde março deste ano e, no Acre, ao longo dos últimos meses, houve diminuição no número de empregos formais, de modo que, em setembro, havia um estoque de 96.869 dados disponíveis.
De acordo com Egídio Garó, em março deste ano, o Brasil atingiu o número de 2.201.301 novos postos de trabalho; porém, nos meses subsequentes, este número foi declinando, com uma pequena recuperação no mês de agosto, voltando a diminuir em setembro deste ano. “O setor de serviços foi o que representou o maior número de contratações nos últimos 12 meses, seguido pelo comércio, construção e indústria”, reforçou o assessor.
Ainda segundo Garó, no Acre, ao longo dos meses deste ano, o saldo dos empregos – ou seja, a relação entre admissões e desligamentos – vem diminuindo a cada mês. “Os municípios acreanos, sem exceção, reduziram também o número de vagas e, em todos eles, o estoque de novas vagas aumentou, indicando que os trabalhadores em potencial estão buscando novas formas de garantir a renda, independente da formalidade”, explicou.
Rodrigues Alves, de acordo com os dados divulgados, foi o que mais sentiu a redução dos postos de trabalho em todo o Estado, seguido de Bujari, Acrelândia e Jordão, levando-se em conta as dimensões de cada município. “Cidades maiores, como Rio Branco, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, perceberam um número ainda mais chamativo. Na capital Rio Branco, o saldo acumulado dos últimos 12 meses, de certa forma, foi positivo, realizando 3.784 novas contratações ao longo desse período, indicando um crescimento no trabalho formal de 5,96%”, explicou.
Outros municípios como Manoel Urbano, Sena Madureira, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro. Senador Guiomard, Sena Madureira e Tarauacá apresentaram uma variação relativa entre 10,45% e 17,4%, mais contratações do que desligamentos no acumulado dos últimos 12 meses. “Os resultados acreanos, de certa forma, foram positivos na maioria dos municípios, contudo, cabe ressaltar que, as variações mensais dos saldos, indica que os desligamentos continuam aumentando, levando-se a crer que tais números aumentem mais nos próximos meses”, finalizou.