O ataque do inseto tem sido
agressivo de forma não vista, pois da noite para o dia, produtores chegaram a
perder praticamente toda sua produção, responsável por manter seu próprio sustento
e ajudar na circulação da economia local.
“Perdi tudo da noite para o dia,
onde nem os talos serão reutilizados devido as condições que as lagartas
deixaram nossa plantação. Agora o dinheiro que usaria para retirar as batatas,
carro de transporte, luz entre outros está comprometido e só me resta apegar na
mão de Deus”, disse o agricultor Sebastião dos Santos.
A mandiocultura de Cruzeiro do
Sul deverá começar do zero. Um dos motivos que podem ter contribuído para a
proliferação dos insetos, é o longo período de estiagem, forme afirma o engenheiro
agrônomo e técnico da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Produção (Semapi)
Clodomir Cavalcante.
“Essa época é comum aparecer
maior incidência de insetos. Com a falta de chuva os ovos da mariposa eclodem
em poucos dias, levando a lagarta a atacar as folhas que realizam a fotossíntese
da planta e ajuda a desenvolver a batata da mandioca. Com esse impedimento, a
produção não tem o desenvolvimento da matéria prima da farinha”, explicou o
engenheiro.
“Nossos agricultores estão precisando
mais do que nunca do governo federal, estamos requisitando um auxilio
emergencial do governo, estamos pedindo recursos do ministério para ajudar a
recomeçar os plantios. Se não tiver produto para vender, os produtores ficam
inviabilizados de comprar, pois o comercio não vendo. Das ações que a
prefeitura tem, vamos apresentar outras possibilidades de produção para não
ficar na dependência total da mandioca”, destacou o prefeito Zequinha Lima.