Amar ao próximo


Para quem tem uma orientação religiosa desde cedo, aprende que uma dos principais mandamentos de Deus é “Amar o próximo como a ti mesmo” (Mt 22:37-39).

Em um mundo tão caótico em que estamos vivendo, será que conseguimos amar o próximo? Será que conseguimos amar a nós mesmos? Esse tipo de reflexão me surgiu ao assistir ao filme Divaldo – o mensageiro da Paz.

Em determinado trecho da produção, o personagem central vai as ruas distribuir alimento aos moradores em situação de rua e ao oferecer o alimento para um, esse indivíduo atira fezes nele. Logo o amigo do Divaldo é tomado por uma fúria e partiu para agredir o agressor. Nesse instante Divaldo o interrompe e alerta que para muitos é mais fácil amar o cheiroso e arrumado, do que o que cheira mal e está sujo.

Vivenciei situação semelhante, onde no final de semana fui levar as compras para a lanchonete que tocamos. Ao perceber que dois homens chegavam próximo, fechei o portão para manter minha irmã em segurança, enquanto um ficava na minha frente e outro atrás de mim. O que estava na frente me questionou se eu bateria nele.

Tomado por uma paz e lembrando do fato do filme, só consegui responde: “Por que eu bateria? Você é meu irmão que está passando por um momento difícil e tenho fé que Deus irá ajudar você e nosso irmãozinho aqui atrás”. A resposta desarmou os dois que saíram apertando minha mão.

Minha irmã viu a cena de longe e com um pedaço de pau com pregos na extensão, esperava temerosa que algo acontecesse comigo.

Deus age de maneiras misteriosas com fragmentos de mensagens que coloca em nosso caminho. Quando estamos conectados com ele, é muito mais fácil entender o que Ele quer falar conosco. Precisamos estar mais perto de Deus e mais distante do isolamento de nossas muralhas individuais.

Sejamos gratos pela vida todos os dias por termos saúde, emprego, família e Deus, algumas pessoas se perdem no meio do caminho e não tem com quem contar para se reaproximar. Uma atitude faz a diferença”.

 

Victor Augusto N. de Farias é jornalista, conselheiro de turismo, sindicalista, rotariano e acadêmico de direito.


Victor Augusto

Prazer, Victor Augusto, 37 anos, acreano, jornalista e académico de direito. Por isso, criei este espaço onde compartilho minhas experiências e aprendizados. Afinal, acredito que conhecimento deve ser diário para nossa evolução. Por aqui, abordo assuntos sobre estilo de vida, com ênfase em levar uma vida baseada na informação, já que é minha área de formação e atuação.

Postar um comentário

Please Select Embedded Mode To Show The Comment System.*

Postagem Anterior Próxima Postagem