Atendendo ao apelo da comunidade Monte Alegre, no ramal 58 da AC40, o deputado estadual Pablo Bregense usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quarta-feira, 27, para denunciar as quedas de energia elétrica na localidade. Segundo o parlamentar, os produtores rurais da região estão perdendo as produções de leite, goma, hortaliças e outros gêneros pela constante falta de energia elétrica.
Membro da Associação de Produtores Rurais da Comunidade Monte Alegre, Francisco Célio diz que a situação é recorrente e pede a atenção do poder público. “A gente chega a ficar até três dias sem energia. Eu sou produtor rural, dependo da energia para produzir minha goma, mas essa semana, quase todos os dias, estava sem energia. Quase perco toda a minha produção”.
Para a presidente da Associação, Jane Gomes, a comunidade foi esquecida. “Aqui nós temos mais de 100 produtores rurais.Na comunidade não pode dar um tempo de chuva ou relâmpago que já cai a energia. Temos produtores de leite, tanque de resfriamento, produtores de goma e todos estão sofrendo com essas quedas constantes de energia. Nós precisamos que as autoridades olhem pra gente e vejam como está sendo essa distribuição”, disse a representante da comunidade.
Bregense solicitou ao diretor-presidente da Energisa Acre, Ricardo Xavier, atenção para a demanda apresentada pelos produtores de Plácido de Castro. “Nós estamos falando do sustento desses produtores, não de energia para fazer festas, mas sim para trazer o alimento para a mesa dessas pessoas”.
Pablo aproveitou o expediente para fazer outra indicação à Energisa Acre, voltada à comunidade do seringal Triunfo, à margem do Rio Macauã, em Sena Madureira. O deputado relatou que alguns moradores estão sem energia pela falta de acesso por meio do ramal, problema que já foi resolvido pela prefeitura local.
“Faltavam 600m de ramal. Eu pedi que fosse aberto [o ramal] e a prefeitura atendeu. Agora a Energisa precisa fazer a ligação da energia fotovoltaica. [...] O maior sonho da vida deles é ter energia para colocar a sua produção numa geladeira e poder assistir à televisão. São pessoas que já sofrem há 30 ou 40 anos nesta situação”, finaliza o deputado.
Assessoria