O compromisso com o agricultor tem sido uma das prioridades nesta gestão, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Agropecuária (Seagro), tem buscado maneiras de assistir, da melhor forma, o homem do campo, por isso, não tem medido esforços na área de incentivo.
Dentre os serviços de assistência prestados pela
municipalidade, se destaca a distribuição de adubo e calcário, bem como a mecanização
do solo visando o melhoramento da terra.
Outra importante ação idealizada pela prefeitura é o Projeto
Municipal de Pecuária de Leite, que busca desenvolver a área da bacia leiteira
em Rio Branco. O foco é estar junto ao produtor em todos os processos de
produção.
Tudo começa pela segurança alimentar do rebanho, em seguida
a equipe auxilia no controle da sanidade das vacinas obrigatórias e
reprodutivas dos animais, bem como da suplementação mineral das vacas. Além
disso, a equipe técnica também cuida junto ao produtor do manejo reprodutivo do
seu rebanho como também do melhoramento genético dos animais.
Segundo o secretário da Seagro, Eracides Caetano, o
município de Rio Branco tem tudo para crescer no setor leiteiro. Ele ainda
destacou que o prefeito da capital, também está empenhado no auxílio da
produção de café para que em breve lance o Projeto Café com Leite, que promete
fazer uma revolução na zona rural da capital.
“A gente fez em Acrelândia a bacia leiteira acontecer na gestão do prefeito Tião Bocalom e ele está dando todo o incentivo. Há poucos dias levei ao veterinário para apresentá-lo o projeto no qual o deixou muito feliz e ele quer que demos continuidade nesse projeto da bacia leiteira que é a única coisa que pode segurar o produtor na zona rural é dinheiro, e leite dá dinheiro”.
Com o Projeto Municipal de Pecuária de Leite, a Prefeitura
de Rio Branco pretende elevar a produção leiteira no estado. Atualmente são
produzidos 3,8 litros de leite de vaca por dia e o objetivo é de elevar este número
para no mínimo 10 litros de leite.
Para que essa meta seja alcançada, a equipe técnica do
projeto tem orientado os produtores a realizarem o pastejo rotacionado que é um
sistema de manejo que subdivide a pastagem em piquetes e resulta numa melhora na
nutrição do rebanho, ao mesmo tempo que contribui para a renovação da pastagem,
mantendo o solo mais conservado e produtivo.
Com esse sistema agindo na prática, cada piquete de hectare
consegue manter até 10 vacas que se produzirem 10 litros de leite por dia,
durante um mês, chegará em uma produção de 3 mil litros e mantendo essa
constância durante um ano o produtor conseguirá produzir mais de 30 mil litros
de leite.
O coordenador do projeto, Eduardo Mitke, enfatizou que a
pecuária de leite é capaz de produzir muita renda para a propriedade a partir
do momento em que ela é bem trabalhada. O responsável pelo projeto ainda
salientou que existem alguns requisitos para que o produtor tenha receba essa
assistência.
“Hoje, nós temos 24 propriedades cadastradas onde temos
trabalhando tentando visitá-las mensalmente. O primeiro requisito é a vontade
do produtor. Ele precisa ter a vontade de melhorar a forma de pecuária da
propriedade dele, ir até a secretaria municipal e mostrar interesse em
participar”.
Hermenegildo Cardoso, trabalha com a produção de leite desde
2016, ele falou sobre a importância de ter esse incentivo da prefeitura por
meio do projeto e ainda frisou que a partir disso, consegue ver seus lucros
mensais dobrarem, coisa que não via antes.
“Tem sido uma parceria muito boa para ajudar os produtores
rurais, nós precisamos desse incentivo não só para mim como para os outros
produtores ao redor, porque muitos deles não tem mais esse incentivo e estão
abandonados. Eu só tenho a agradecer”.
O coordenador pontuou ainda que pecuária de leite não é uma
área fácil, tendo em vista que só a gestação de uma vaca leva um período de 9
meses, mas reforçou que com o empenho da gestão o objetivo é fazer com que a
partir das orientações que estão sendo dadas o produtor consiga ter êxito na
área.
“Através do prefeito e do secretário temos tido muito apoio
nesse projeto e acreditamos que vamos conseguir fazer um belo desenvolvimento
dessas propriedades, obviamente com uma contrapartida do produtor, vamos fazer
um acompanhamento técnico nessas propriedades, mas o produtor também tem que
ter a vontade de participar”.