Há cerca de vinte a vinte e cinco anos, o que mais se tinha notícias de inovação tecnológica do mundo dos games, eram encontradas em lojas especializadas em venda e locadoras, que depois dividiram o espaço com as lan house por meio de jogos coletivos.
Tudo aquilo era visto como um passa tempo e algo meio sem
futuro como alardeavam os mais velhos. Tanto eles como parte dos jovens da época
estavam equivocados, pois o universo do game movimenta uma boa parte do mercado
e economia, onde já movimenta bilhões em cinema, chegando inclusive a desbancar
marcas de bebidas e patrocinar jogos de futebol.
O Brasil é o décimo terceiro do mundo em produção de games e
o terceiro em consumo. E pensando em capacitar e agregar valor aos
desenvolvimentos do mercado acreano, o governo estadual por meio da Secretaria
de Estado de Industria, Ciência e Tecnologia (Seict) estará realizando oficinas
que acontecerão nos dias 20, 21 e 22 no espaço Sebrae Lab da Ufac, um mercado a
se expandir no Acre.
“Estamos fomentando o mercado e alçar caminhos diferentes da economia e renda. O mercado dos games já possui um grande número de jovens. O evento consiste em uma conferência para despertar o interesse das pessoas em se inserirem no mercado. Com apoio da emenda do senador Márcio Bittar e o governo federal conseguimos realizar esse momento e trazer pessoas que já fazem parte dele”, destacou o secretário de tecnologia, Assurbanipal Mesquita.
O evento é uma parceria do Estado do Acre com o Governo
Federal por meio do Ministério da Cultura que busca levar para a sociedade a participar
do segmento que oferece resultados positivos por meio da gameficação.
Para incentivar uma disputa saudável, também foi lançado o
GovTech que dentro da GameCon busca gameficar problemas reais que podem ser
solucionados por meio da tecnologia como jogos, como explica Bruno.
“A gameficação é a aplicação a um processo existente como educação, utilizado como exemplificação, explicação. São uma série de oportunidades e os games são uma boa saída para o mercado e soluções das problemáticas do estado. O Acre é o primeiro estado a receber e participar desse processo, onde os participantes poderão desenvolver projetos com problemas locais, mas a Amazônia toda poderá participar também para encontrar possíveis soluções. Na sequência devemos lançar esse mesmo programa em Brasília”, frisou o presidente do Instituto Gamecon, Bruno Bandeira.