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A sede pela morena

Era um dia de segunda-feira, onde mal o dia começou e já estava quente.

Segui minha rotina matinal como um ritual. Acorda, levanta, escova os dentes, toma banho, toma café, se arruma, vai deixar menino na escola e vai para o trabalho.

Segui para o trabalho, entrei no prédio, desci as escadas e vi uma pessoa diferente no caminho a encher a garrafa com água. Vi aquele cabelo liso e escuro que se destacava nos ombros branquinhos da moça. Logo pensei, não deve ser daqui e deve ser metida, tem uma vestimenta elegante.

Ela se vira e me dá um largo sorriso acompanhado de um doce bom dia. Meio que sem jeito, retribuo o sorriso e o cumprimento, onde por cerca de uns cinco segundo nos analisávamos até nos tocar do que estava havendo. Logo sigo meu caminho e ela volta a encher a garrafa e percebo que ficou a me olhar pelo reflexo da porta de vidro.

Entro na sala rindo sozinho e a colega de trabalho me pergunta se vi “passarinho verde”. Respondo que vi uma “passarinha” de verde com laranja e de cabelos escuros. Relato a situação e a colega rapidamente vai ao bebedouro saber de quem se trata e não encontra mais ninguém. Pensei deve ser um raio que não cai no mesmo lugar, pois deveria ser alguém de passagem.

Passados uns dois dias, sigo realizando minhas atividades na mesa próximo a janela que fica perto do corredor e minha colega louca a estalar os dedos, dizendo para olhar para o lado. Mas só vi o vulto de duas moças passando. Ela me informa de que uma morena só faltou sentar na minha mesa me olhando. E eu logo fiquei observando o retorno e não houve.

Numa quinta-feira me levanto para encher a garrafa no bebedouro e ao levantar a vista quem vejo lá?! A morena de sorriso lindo. Logo coloquei meu lado jornalista investigativo ativo com perguntas: Você é nova aqui? Como se chama? Que legal! Precisando pode contar comigo, me chamo Victor.

Parece que o banho na Cachoeira do Amor no Parque Nacional da Serra do Divisor fez efeito. Já saímos juntos, sempre conversamos, descobri quem são os familiares dela, pois já os conhecia e a ela não. Eu acho que vai da bom esse dois mil e vinte alguma coisa.

Finalizo aqui o artigo, pois preciso ir tomar água ali com uma morena! Tchau!

Victor Augusto é jornalista, radialista, empresário, sindicalista e rotariano.


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