Sem futuro
Na última semana dos trabalhos legislativos, vereadores de
Rio Branco discutem um projeto que ainda não existe, pois a prefeitura não
encaminhou até o momento a proposta de aporte para as empresas de ônibus, com a
suposta justificativa de pagamento aos cobradores e motoristas. Um debate sem
futuro!
Os pontos
Mas se avaliarmos as letras miúdas do projeto fictício, se
destacam os problemas da cidade e que não são resolvidos, assim como as
indicações dos vereadores que a prefeitura parece receber e colocar no canto da
espera. Não tem um veículo de comunicação ou rede social que se critique tanto
a ausência do executivo municipal.
Cegueira partidária
O interlocutor entra a Câmara de Rio Branco e a prefeitura
seria o assessor Helder Paiva, mas o líder de fato do prefeito Tião Bocalom
(PP) é o presidente N Lima (PP), que coloca a amizade pessoal e a ligação
partidária acima dos reais problemas da cidade. O presidente do parlamento
colocou uma viseira de burro, onde só consegue olhar para trás e não enxerga as
pessoas mostrando o abandono que está a cidade.
A culpa é do PP
O bordão do presidente N Lima (PP) quando estava somente como
vereador, era “a culpa é do PT”, onde ironizava o ex-prefeito Marcus Alexandre
(PT) a quem se referia chamando de “galo da madrugada” pelo fato de cedo estar
na rua. Na gestão da ex-prefeita Socorro Neri (PSB) alegava que era impedido de
atuar com seu mandato. Passados sete meses do prefeito Bocalom (PP) a cidade só
não se tornou fantasma, devido as pessoas ainda lutarem por ela, mas para o
parlamentar tudo corre as mil maravilhas.
Só agora
Já anunciamos que o período eleitoral para 2022 já começou e
a bancada dos mudos na Assembleia Legislativa está mais falante do que nunca. Durante
a sessão de quarta-feira, relembraram que os produtores rurais devem ser
prioridade. As urnas darão o recado.
Fala Loro
Falando em produtores rurais, o ex-deputado estadual Lourival
Marques já vem sendo sondado por partidos para voltar a disputar a eleição e
quem sabe com um novo mandato, os produtores rurais voltem a ter uma voz. Afinal
é a produção familiar que mantem oitenta por cento do alimento na mesa.
Ramais já
Já começamos a observar as queimadas que vem ocorrendo e a
fumaça que toma as cidades acreanas, assim como a baixa do Rio Acre. Tanto o
governo como a prefeitura precisam agilizar o mais rápido possível, as bem
feitorias dos ramais para que a produção não se perca nos polos pela
inviabilização do transporte pelo rio seco e nem pela intrafegabilidade dos
ramais.