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Rei da Soja chama governo de perseguidor

Um dos assuntos que está rendendo nos bastidores é o fato que ocorreu nesta terça, 15, onde servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf/AC) e o exército estiveram em uma estranha visita na fazenda Campo Esperança, no município de Capixaba, de propriedade do pecuarista Jorge Moura.

De acordo com as informações, o fato resultou em desentendimento entre o produtor e os servidores, que estariam no local para verificar se havia a utilização de agrotóxico para pulverização da plantação, uma vez que o órgão é responsável pela fiscalização na utilização defensivos.

O ato deixou o proprietário irritado e constrangido segundo um vídeo feito pelo mesmo. Logo mais, Jorge Moura enviou um áudio a um dos grupos dos produtores e disse ter vontade de ir embora por conta das perseguições.

“É isso ai meus companheiros produtores de Capixaba, passamos por esse constrangimento e inversão de valores. Outro dia estive na rádio incentivando a todos a sairmos dessa dependência de só ser auto sustentável em farinha de mandioca e carne de boi, logo eu que tanto prezo para que possamos produzir arroz, feijão, frutas e verduras, mas realmente somos muito perseguidos como se fossemos bandidos trazendo o exército para me visitar e somos perseguidos desse jeito”, disse o produtor.

Em outro áudio ele reforça a perseguição sofrida e afirma ter vontade de ir embora do estado pelo constrangimento.

“É meu amigo, não é fácil. Infelizmente o estado vive uma inversão de valores muito grande, é por isso que o estado só vive nessa merda. Os poucos que trabalham são perseguidos. É um absurdo isso e seu pudesse ir embora eu iria, mas não posso”, desabafou Jorge.

Em outro site local, o presidente da Federação de Agricultura do Acre (Faeac), Assuero Veronez, declarou que fará denúncia ao governo e ao ministério.

“O que nos assusta é essa truculência toda, essa demonstração de força, com um caminhão de soldados do Exército muito bem armados, claramente com o objetivo de intimidar e de constranger, numa atitude desnecessária porque não estava havendo nenhuma posição do proprietário de impedir qualquer ação do Poder Público, que tem legitimidade para tal”, disse Veronez.

Não tem muito tempo, onde o governador Gladson Cameli (PP) destacava os principais meios de comunicação do Acre, onde colocava o produtor e sua propriedade como referência na produção do agronegócio. E não muito distante, na semana passa o secretário estadual de agricultura visitava a propriedade, enaltecendo o trabalho do produtor.

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