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Comerciantes fecham as portas por abandono do poder público


Pequenos empreendimentos e micro empresários foram vencidos pela ineficiência do poder público em oferecer segurança e outras condições estabelecidas pela Constituição Federal.

Os pontos turísticos que antes fervilhavam de pessoas e geravam economia local, hoje se encontram com as portas fechadas, abandonados e até invadidos. O centro da cidade se tornou terra de ninguém, onde além de não oferecer segurança, afasta clientela dos locais destinados ao lazer da população.

Espaços no Parque da Maternidade passaram a ser utilizados para moradias de pessoas em drogadição, problemas alcoólicos e até marginalização para esconder pequenos furtos. No centro, a Praça dos Tocos que possui trezes quiosques, apenas um continua a funcionar por insistência da proprietária.

Moradores de rua usam drogas na frente dos clientes, ameaçam agredir as pessoas que se negam a da dinheiro e praticam o arrombamento dos comércios, mesmo sendo em uma área próxima a instituições públicas. Há noventa dias não existe energia no local por terem furtado toda a fiação.

Manoel Batista é comerciante do local há quase trinta anos e foi um dos que se viu obrigado a fechar as portas.

“Estou aqui a vinte e sete anos, precisei fechar minha lanchonete porque os drogados ficam coagindo os clientes para obterem dinheiro e fora os arrombamentos que fazer para roubar nossas coisas e trocar por drogas”, disse.

O abandono do estado e da prefeitura fazem com que a economia fique fragilizada e possibilite o centro a se tornar uma Cracolândia, dominada pelos usuários de drogas e práticas criminosas.

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