O Ministério Público recomenda ao governos estadual que
instale de imediato o lockdown, onde tudo ficaria fechado pelo período de
quatorze dias, na tentativa mais dura de frear a contaminação pelo COVID-19.
Como a maioria das famílias acreana, também tive a família afetada
com a doença, perdendo parentes ou contraindo o vírus. Graças a Deus estamos
escapando dele e se for da vontade divina, iremos escapar sem pegar essa doença
que já matou mais de duas mil pessoas.
Não nego que fui defensor do fechamento do comércio para
evitar que chegássemos onde chegamos. Cheguei até ao ponto de me indispor com
amigos que naquele momento só estavam pensando no seu bolso (não tiro suas
razões). Porém hoje não sou favorável, pois se lá atrás ainda com as falhas do
poder público não inibiram de forma mais dura, hoje é quase impossível defender
isso, no momento que não existe mais nenhum auxilio e pelo agravamento das
necessidades das famílias.
A culpa é do poder público? Em parte não deixa de ser, pois
lá atrás poderia ter insistido em impor medidas antipáticas e até autoritária para
obrigar a população que não vem seguindo nada das recomendações. Fechar pelos
quatorze dias é decretar a morte dos mais pobres, pois quem tem seu salário
como servidor público pode desfrutar das regalias do delivery.
Não generalizo todos os servidores, mas um boa parcela deles
que acabam atuando como gestores de órgãos ou repartições. Em um estado que tem
grande índice de pessoas sem conhecer o que é a entrega por meio de aplicativos,
é decretar morte e até um empurrão para que essas pessoas passem a integrar aos
membros fora da lei, tudo em nome da sobrevivência.
A população precisa se conscientizar e se necessário, aplicar
a imposição de detenção para que essas pessoas estejam isoladas e evitando propagarem
a doença. Enquanto o poder público fingir que está multando e na verdade só está
cuidando dos que estão caminhando em espaços públicos e fazendo festas, a tendência
é afundar mesmo.
Pelo amor de Deus... Fique em Casa! Use Máscara! Use álcool em
gel!
