Um dos maiores elefantes brancos no Estado do Acre é o abastecimento de água e tratamento de esgoto, ainda iniciada nos tempos das gestões petistas, que estiveram à frente do poder executivo por duas décadas e deixada de herança para a gestão do atual governador, Gladson Cameli (sem partido).
Mesmo com o discurso de que “dinheiro tem e o que falta é gestão”, já estamos indo para o terceiro ano de Cameli e ainda não se viu uma solução, observamos com certo ar de revolta e praticamente impotentes, o sucateamento da instituição, onde seu último gestor responde a processo (mais um) mesmo com orientação do Ministério Publico tendo pedido a sua exoneração.
Outro ponto dessa herança maldita, que já levou milhões ralo abaixo é a possibilidade de devolver a responsabilidade aos municípios, o que seria algo surreal, pois se o estado que possui maior orçamento não deu conta. O que conseguirão fazer as prefeituras onde não se previu orçamento para execução de ações de melhorias no fornecimento de água e esgoto para o próximo ano?
Acredito que se o governador determinasse ao Depasa que reconhece tudo o que ainda restou das estações de tratamento, muitos dos equipamentos poderiam ser utilizado para melhorar a captação e distribuição, além de ter peças em estoque para substituir numa eventual quebra.
Enquanto o poder público não encontrar gestores capacitados e der espaço para os servidores executarem seus serviços, deixando de tratar a autarquia como cabide de emprego a pessoas ligadas a políticos, a gestão e o problema não ganharão uma solução.
Enquanto isso os espaço são vandalizados, causando problemas, vitimando vidas e servindo de criadouro do mosquito da dengue.