A maior riqueza do Estado do Acre é sua gente, que tem a capacidade de sorrir, mesmo quando a vontade é de derramar lágrimas, mas sem se deixar abater, pois é uma gente cheia de esperança e força de vontade.
Para entender a que me refiro, se faz necessário pegar a estrada de quem se destina a cidade cinematográfica do Quixadá, local reconstruído para mostrar a nossa história, localizada em Rio Branco.
Para os condutores que chegam no quilômetro 20 da estrada do Quixadá, e acessam o ramal Boa Água, no km 04 encontraram uma comunidade de pessoas trabalhadoras, que não se intimidam em colocar a mão na massa, na terra e na criatividade, assim são os moradores da comunidade.
Donos de suas terras e muito unidos, realizam suas atividades desde as primeiras horas da manhã, vão tirar leite para a fabricação do queijo, colher as verduras que irão selecionar para vender na feira e com o tempo livre, se unem ainda mais para exercer sua criatividade em melhorar ainda mais as condições do lar de todos.
Nesse lugar, as mulheres, que fazem os mesmos serviços que os pais, maridos e filhos, realizam encontros nas horas vagas e aos domingos, em um local atrás da igreja, onde se juntam para fazer cortes, arrumar as costuras e os pontos necessários para mostrar peças fantásticas que serão vendidas em feiras assim que retornarem à normalidade.
Nossa anfitriã é a Maria do Carmo, integrante do Cáritas do Brasil, grupo de trabalho da igreja católica, que há cinco anos vem desenvolvendo trabalhos e iniciativas para ajudar as mulheres a crescerem ainda mais. Foi por meio da igreja que outras forças surgiram, como a do vereador Mamed Dankar, que destinou emenda parlamentar para ajudar esse grupo de mulheres.
Os recursos foram liberados e finalmente o material foi disponibilizado. Os tecidos já tomam forma em peças de roupas que serão comercializadas nas feiras, com preços justos e acessíveis, gerando renda para o grupo de mulheres.
“Quando trabalhei com a equipe do luz para todos, conheci bem essa região, lugar onde tenho grandes amigos, que se tirasse um dia inteiro para visitar, seria pouco, pois temos muitas histórias para relembrar. Assim que tomei conhecimento desse movimento feminino e com apoio da Cáritas fiz questão de ajudar a incentivar essas pessoas batalhadoras e de identificação peculiar que atuam nessa modalidade da economia criativa.
Com a burocracia e falta de recursos para criarem uma cooperativa, o grupo de mulheres se alto intitulam como "as cabas", assim como o inseto, que faz seu trabalho de forma silencioso, no seu tempo e se precisar mostrar força, tem de sobra.
Os interessados em ajudar essas empreendedoras podem fazer suas encomendas pelo telefone (68)99976 – 5395 e falar com dona Célia, pois tão logo as peças fiquem prontas, elas vêm a cidade entregar no local solicitado. local.