Propostas mil
O acreano, em especial da capital, tem passado por uma
enxurrada de propostas de campanha dos pré-candidatos a prefeito. Os eleitores
estão atentos a todos os movimentos e discursos cheios de sofismo e demagogia
das principais lideranças das siglas partidárias.
Patinando na coerência
Nessa troca de farpas, tentou se atribuir a responsabilidade
até ao governador Gladson Cameli, que recentemente em uma entrevista pontuou
que ele é partidário, mas que também tem sua opinião. A opinião em apoiar a
principal adversaria da oposição gerou diversas situações de cólicas entre as
fileiras oposicionistas.
Conspiração
No meio dessa disputa por apoio, surgiu para olhos mais atentos
o pano de fundo que são as eleições de 2022. Algo que o Gladson vem tratando
como conspiração a sua reeleição, pois tenta se antever a cada movimentação e
tem feito suas jogadas no tabuleiro político, mesmo na contra mão dos
articulistas mais experientes.
Novo astro
O governador conquistou sua eleição em 2018 não foi
exclusivamente ao grupo político de oposição, que muitos estão mais queimados
do que conseguiriam agregar apoio. Gladson venceu as eleições por sua
popularidade e desgaste do partido que o antecedeu durantes os vinte anos.
Surge um sentimento
O atual governo além de ter trabalhado intensamente durante a
pandemia, momento em que muitos se distanciaram e apenas diziam que era dever
do executivo estadual ou usar a falácia de que estavam à disposição do estado,
Gladson se aproximou da prefeita Socorro Neri em uma aliança do acaso que deu
tão certo a ponto de gerar essa admiração e confiança mutua.
Bandeiras de guerra
Na arena de batalha entre os dez nomes que disputam contra a
única mulher, observa-se muito que parte ataca uns aos outros e a outra parte
mira seus canhões para Socorro. Essas manobras estrategistas de guerrilha política
só devem ser levadas em consideração pelo eleitor após as convenções partidárias,
momento em que se consolida os nomes a disputarem a eleição, pois até lá muita
agua corre por baixo da ponte e os atuais inimigos poderão ser os novos amigos.
Observatório do
jornalista
De minha opinião pessoal, nenhum dos homens ainda conseguiu
passar credibilidade. Um empresário que se rebelou por perder os contratos após
desconstruir toda a concorrência local, um parlamentar com mandato que não
conseguiu organizar a transparência do transporte público e nem vencer da
Eletrobrás, se assemelha a outro candidato que faz cobranças de
responsabilidade do governo e que se apresenta como vendedor de sonhos para se
der certo, realizará com apoio do estado, sendo que a disputa é municipal então
a responsabilidade é do municípios. Os demais nada mais são do que bois de
piranha ou tentam articular interesses próprios. Não estou dizendo que sou dono
da razão, mas continuo a observar e esperando ser convencido.