Já se passam mais de cem dias desde que os comitês de combate ao coronavirus foram instalados e decretos de isolamento social publicados. O número de casos por pessoas infectadas pelo COVID – 19 continua a crescer devido a desobediência da população e fiscalização precária do poder público.
Parte desse descumprimento existe por insistência em manter
velhos hábitos como a não utilização de máscara, práticas esportivas em
ambientes públicos, assim como a aglomeração para festividades ou pelo simples
fato de não caírem no chamado “tédio”.
Essas atitudes no mínimo ante republicanas têm gerado
reflexos graves na economia local e postos de trabalho. No setor privado,
empresas já iniciaram o fechamento de portas e demissões por não conseguirem
manter o empreendimento e os encargos trabalhistas, mesmo com as
flexibilizações oferecidas provisoriamente pelo governo federal, ora por auxílio
emergencial ou linhas de crédito.
Com a ausência de recursos que façam a economia crescer e o
capital a circular no comércio, sejam empreendimento informais ou grandes CNPJs,
a crise começa a chegar no serviço bancário, setor que já acumulava grande
reclamação por falta de um atendimento melhor, corre sério risco de também
piorar o que já não estava muito bom.
Já que a falta de giro de capital econômico reduziu de forma drástica,
bancos com bandeiras no Estado do Acre já começam a trabalhar com possibilidade
de demissões, causado também pela pandemia. De acordo com um servidor que pediu
para não se identificar, ele alega estar preocupado.
Tentamos contato com o sindicato e o presidente da categoria,
mas não conseguimos contato até o fechamento desse material. O que conseguimos
apurar é que existe uma segurança jurídica aos trabalhadores devido a um acordo
firmado no ano passado.
Caso a representação da categoria deseje se manifestar, o
espaço está à disposição.