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Vereadores e sindicalistas discutem PL desconto previdenciário do servidor municipal


A prefeitura de Rio Branco encaminhou para a Câmara Municipal de Rio Branco, o Projeto de Lei Complementar n. 12/2020, que trata a respeito da atualização da alíquota dos servidores municipais.

No ano de 2019, o Congresso Nacional aprovou a nova Reforma da Previdência, que foi sancionada pelo presidente da República, onde se estabelece o cumprimento da aplicação da alíquota mínima de 14% de contribuição previdenciária para os servidores públicos efetivos das três esferas que possuem o Regimento Próprio de Previdência Social (RPPS).

 

Em Rio Branco a alíquota é de 11% e para que se nivele com a porcentagem nacional, se faz necessário que a alteração seja aprovada pela Câmara Municipal. E para esclarecer melhor as dúvidas a respeito do projeto, vereadores se reuniram na tarde desta quinta (25) com presidentes e representantes das mais diversas categorias sindicais, e a presidente da RBPrev, Raquel Nogueira para explanar antes da votação.

 

Entre as lideranças sindicais dois pontos são de consenso, onde defendem a valorização do servidor que não possui aumento para que haja justificativa mais tranquila para o novo desconto e muitas categorias não chegam a atingir o teto de um salário mínimo, o que viria a prejudicar ainda mais os servidores.

 

O presidente em exercício da Associação dos Sindicatos Municipal de Rio Branco (ASSEMURB) José Augusto, diz que o momento de discussão deveria ser mais amplo, porém fica limitado por conta da pandemia do Covid – 19.

 

“O momento não é adequado para esse debate que cada categoria deveria levar para seus associados, porem a pandemia nos impede de reunir. Entendemos a necessidade do município em ter o certificado previdenciário, mas deveríamos negociar melhor esse desconto, uma vez que não temos aumento há quase três anos e temos categorias que para atingir o teto do piso salarial precisam de bonificação como funções gratificadas e ainda assim estaria sendo prejudicadas”, destaca Augusto.

 

Alguns parlamentares já têm sua opinião definida e contraria a aprovação pelo mesmo motivo exposto pelos sindicalistas. Participaram da reunião, os vereadores Antônio Morais (PSB), Artêmio Costa (PL), Emerson Jarude (MDB) João Marcos Luz (MDB), Railson Correia (Podemos), Mamed Dankar (PROS) e a líder da prefeita, Elzinha Mendonça (PSB).

 

A votação deverá ocorrer na próxima semana após verificação da proposta feita pelo executivo municipal. Destaca-se que todos defendem que o benefício se estenda aos dependentes dos beneficiários até os 21 anos ou até que se encerre os estudos pagos com esses valores.

 

 

 

Victor Augusto


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