Minha infância foi dividida entre as cantinas do Cerb e Colégio Acreano, meus pais trabalhavam com minha avó que era dona. E conversando com minha mãe, lembrei que havia diversas histórias que recordo daquele tempo.
A maioria das pessoas da nova geração jamais saberão localizar alguém utilizando um orelhão. E naquela época não tinha essas facilidades de se ter celulares. O telefone "fixo" era o orelhão que ficava na parede da cantina.
Certa vez os alunos descobriram o número. Eu me recordo de ter visto certa movimentação, mas nunca me atentei. Só vi eles correndo pro outro orelhão que ficava na biblioteca.
E poucos minutos o "nosso" começa a tocar. Minha tia
Rosangela Eluan
foi atender, quando vejo voltar braba. As pragas dos alunos explicaram uma caneta no orelhão e correram pra pregar a peça no primeiro que atendesse.
Só recordações daqueles tempos.