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Charge e nota de repudio

Hoje ao ler o Jornal A Gazeta do Acre, vi uma nota da secretária de direitos raciais a respeito da charge que saiu na edição de ontem do mesmo jornal impresso, algo do tipo dando um puxão de orelha no chargista. Acho que essa nota um tanto quanto censura a única parte de humor que aquele veiculo de noticias possui.

Se daqui pra frente todo mundo tomar como algum tipo de preconceito ou discriminação nas charges de humor, certamente esse segmento irá sumir.

A charge é para tratar de uma maneira bem humorada assuntos de nosso cotidiano. Já pensou se toda vez que se falasse sobre "gay" o seguimento criticasse e não quisesse que falasse mais sobre homossexual... Quantas piadas existem sobre português, loiras, bolivianos, evangélicos, católicos, daimistas e por ai vai...Se todos esses que citei antes entrassem numa só pelo fato de não quererem ser "alugados", era melhor a gente deixar de rir. Lamento, mas está é minha opinião, ainda mais que só temos atualmente um único chargista atuando em nossos jornais, que é o Dim Mendes do jornal A Gazeta do Acre. 
 Logo abaixo tem a nota de repudio que saiu hoje sobre a charge.

Secretária repudia teor de charge da edição de ontem

 
A secretária adjunta de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Lúcia Ribeiro, se pronunciou contrária a uma charge veiculada neste impresso, na edição de ontem, 13. A secretária apresentou, por meio de dados, que a população acreana e rio-branquense são compostas, em sua maioria, por negros.

Justificou argumentos com base no Estatuto da Igualdade Racial aprovado em 2010. Segundo a Lei nº 12.288, são considerados negros àqueles que se declaram negros ou pardos. De acordo com o último censo do IBGE realizado em 2010, no Estado 486.254 pessoas se declaram pardas, enquanto 42.531 se declararam negras. Juntos o número corresponde a 72% da população do Estado. Em Rio Branco são mais de 240 mil entre negros e pardos.

“O fato da vinda dos hai-tianos não quer dizer que aqui não temos negros. Temos uma população parda que considerando o Estatuto da Igualdade Racial deve ser considerada como negra, o estatuto é lei”, disse a gestora.

A secretária também apresentou uma pesquisa do professor Jorge Fernandes. O livro: “Negros na Amazônia Acreana” apresenta dados aos longos dos anos da população negra no Estado. Para ela, a pesquisa só fundamenta o censo de 2010 do IBGE.

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